Volte seus olhares para sí,
olhe para o lago.
Veja seus pensamentos,
veja lá as algas que flutuam em seus tormentos.
Ouvindo em meio tal silêncio
o doce som da sinfonia dos delírios.
Admirando o colidir embaraçoso das ondas, a evaporação das almas
O vento bater à porta das algas.
Olhe para o lago...
Por baixo das águas a base de pedras,
que sustenta o futuro da ruptura das barreiras,
União das fibras vegetantes de seu lago.
Olhe para o lago...
Veja os pingos da chuva que caem sobre ti, não sobre o lago.
O lago é belo e suas algas o protegem,
Não deixe que seu lago seja molhado, olhe para o lado... Olhe para o lago...
Está escuro e estou só,
olhando para o lago.
Estou só.
Só estou olhando para o lago.
O lago é o cérebro,
as algas os pensamentos.
Ambos dependentes,
ambos aí, dentro de tí...
Veja...
Olhe para o lago...
No mais.
Estou indo embora...
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