O Céu fechado...
O Vidro aberto.
No Céu a chuva que vem de longe
No vidro nem vento.
Nem sinal de algo que estonteie
O Céu fechado...
O Vidro aberto.
Agora a chuva mais perto
Pela frente uma estrada retrô na ida
Retrô na volta...
Todo dia
Ida e volta.
A mesma estrada
Nem sempre o mesmo eu.
Quem sou eu?
Viajando para um próximo milésimo de segundo
Que não se sabe ao certo se irá existir
O Céu fechado...
O Vidro aberto.
E agora a chuva
Mas quem se importa?
Opa!
Lá se foi mais um milésimo.
No mais,
Estou indo embora...